sábado, 19 de junho de 2010

A bruxa malvada

Era uma vez uma bruxa que vivia numa gruta.
Ela era muito fria e tinha uns poderes surpreendentes.
Certo dia,um anãozinho curioso tentou entrar na gruta, mas a bruxa apareceu e disse:
- Onde vais? Sai já daqui!
- Não tenho medo de ti! - exclamou o anãozinho.
- Ai não tens medo de mim! Já vais ver.
A bruxa bateu com o varão no chão com muita força e ao encontro do anãozinho vieram cem morcegos a voar.
O anãozinho ficou tão assustado que fugiu a sete pés e nunca mais voltou. Foi aquando, de repente, apareceu um touro invisível contra o qual chocou.
- Então! Onde é que eu bati? Não vejo nada! Será que estou a ficar maluco?!
E continuou o seu caminho.
Passado algum tempo, a bruxa decidiu vestir a sua capa nova e calçar as suas botas.
- Que bem que me ficam! - exclamou ela.
Caminhava pela gruta, quando apareceu novamente o touro:
- Que capa tão gira! Onde é que a compraste?
- Não tens nada a ver com isso, seu curioso!!! Para que é que queres saber onde a comprei? - disse a bruxa muito zangada.
- Para nada! É que gostei muito dela e das tuas botas.
Extremamente furiosa, respondeu:
- Mas mesmo assim, não te digo onde as comprei.
- Porquê?
- Porque não! Olha-me este! Eu não sou obrigada a dizer-te onde compro ou deixo de comprar as minhas coisas!
O touro insistiu tanto...tanto...que a bruxa acabou por lhe dizer.
- Pronto! Eu digo!
O touro ficou tão contente que foi logo comprar uma capa igual à da bruxa...
Quando soube, a bruxa e o touro chatearam-se e ficaram inimigos para sempre.

Tanha Simone Santiago, 8.ºE

Descrição de uma imagem e construção de uma narrativa a partir da imagem


DESCRIÇÃO DA IMAGEM

Esta imagem representa uma acção à beira-mar. O céu está azul e vêem-se duas nuvens e o sol.
Na parte da frente, vemos:
- No lado direito estão dois pescadores: um em pé e outro sentado.
O primeiro, acabou de pescar um peixe. Ele é alto e magro. Tem o cabelo comprido e apanhado. Ele parece estar a fazer muita força. O peixe que ele apanhou é bastante grande e é vermelho.
O segundo senhor, o que está sentado, é forte e tem o cabelo curtíssimo. Ele está a olhar para trás, porque uma galinha se aproximou do cesto do peixe e está a comer as minhocas que servem de isco para apanhar os peixes.
Na areia, estão uma estrela-do-mar e um caranguejo. A estrela é amarela e o caranguejo é vermelho.
- No lado esquerdo da imagem, está um coqueiro com quatro cocos. Aos pés do coqueiro, está um arbusto verde.
- No fundo da imagem, está um pescador deitado num barco com uma cana de pesca dentro de água à espera que o peixe morda o isco.



CONVÍVIO ENTRE AMIGOS

Era uma vez três amigos que gostavam muito de pescar.
Certo dia, resolveram ir juntos à pesca. Para além das três canas, eles levaram um barquinho.
O dia estava muito agradável. O céu estava azul e apenas se viam três nuvens.
Cada um deles decidiu pescar à sua maneira. O Sr. Fernando, que era muito preguiçoso, quis ir pescar sozinho no pequeno barco. Já o Pedro e o Manel, quiseram ficar à beira-mar, pois preferiram ficar perto da sombra das árvores.
O Sr. Fernando pensava que ia apanhar mais peixes do que os seus amigos. Mas não foi bem assim… O embalar do barco e o calor suave fizeram com que ele adormecesse e não apanhasse nenhum peixe.
Assim, quando ele regressou a terra, viu que os seus dois amigos apanharam uma maior quantidade de peixes. Isto, apesar de muitas das minhocas terem sido comidas por uma galinha, num momento de distracção.
No final da tarde, regressaram a casa e, embora estivessem cansados, resolveram fazer uma sopa de peixe para saborear e partilhar com os vizinhos.
A sopa estava deliciosa e os três amigos decidiram organizar mais convívios como este.

Vanuza Mendes, 10.ºJMF

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A princesa imortal

Numa grande floresta, vivia uma princesa chamada Simone. Ela era muito feia e muito alta. Vivia sozinha, porque tinha sido abandonada pelos pais.
Como todos os dias, ela foi à procura do seu pequeno-almoço.
Mas nesse dia, foi surpreendida com o aparecimento de uma grande serpente. A princesa tentou fugir, mas a serpente era muito forte e impediu-a de escapar. De tanto tentar, acabou por cair no chão em cima de um espelho.
Quando tocou no espelho, sentiu uma sensação estranha. Algo a estava a tele-transportar.
- O que foi isto!? Que coisa mais estranha!
- Olá!
- Quem és tu?
- Sou um espelho. Não dá para perceber?
- Sim. Isso já deu para ver.
- Que luz é esta?
A luz vinha de uma árvore, onde estava escondida uma fada muito esperta.
- Isto é de loucos! - pensou a princesa.
- Olá minha querida!
- Olá! Será que alguém me pode explicar o que se passa? - perguntou a princesa.
- Tu tens um grande dom! Já olhaste para ti? - perguntou a fada.
- Sou feia! Os meus pais abandonaram-me por eu ser feia. Deixem-me em paz! - disse a princesa, continuando a andar.
Para sua surpresa, pouco tempo depois, encontrou novamente a serpente. Esta laçou-lhe o seu veneno. Ela caiu ao chão, imobilizada.
- O que fazemos agora? O que fazemos? Faça alguma coisa, por favor. - disse o espelho muito aflito.
- Não te preocupes! Olha... - exclamou a fada.
- Uau... Ela está a acordar! Meu Deus! Obrigada, meu Deus!
- Ela é uma rapariga muito especial. - afirmou a fada.
- Então porquê?
- Tem poderes. Ela é imortal. Nada a pode matar. A não ser...
- A não ser o quê? - perguntou o espelho desconfiado.
- Esqueça. Vamos levá-la para casa.
De manhã...
- Ai minha cabeça!Que estranho! Eu fui envenenada por...uma serpente. Será que estou a ficar louca?!
Como estava com muita fome, levantou-se e foi à procura de comida.
Desta vez, foi tudo bem diferente. A serpente, que anteriormente era má e venenosa, foi ter com ela e ofereceu-lhe uns frutos fresquinhos e deliciosos.
Desde então, a princesa, a fada, a serpente e o espelho viveram harmoniosamente naquela floresta.

Solange Semedo, 8.ºE

VIDA

Vida que quer contrariar o destino
Algo que faz estremecer o meu coração
Nada me rouba este sorriso
Um sorriso assegurado de tristeza
Zangada com a vida
Assim estou desorientada

Mas mesmo assim o meu coração não entristece
É altura de começar a fugir da solidão
Não tenho qualquer dúvida
Desta vida tenho de sair
É o recado trazido pelo passarinho
Sem rumo nem direcção

Vanuza Mendes, 10.ºJMF

Descrição de uma imagem e construção de uma narrativa a partir da imagem


Esta imagem representa um momento que decorre à noite. Nela aparecem quatro pessoas: dois homens e duas mulheres.
No fundo da imagem está um homem sentado a tocar viola. Ele tem uma camisola branca, um casaco e umas calças pretas. Traz umas botas cinzentas calçadas. Ele está a tocar viola para as outras pessoas. Ao seu lado, está uma mulher com a mão em cima do seu ombro. Ela traz uma camisa branca, uma saia cinza até ao chão e um avental verde e roxo. Os seus sapatos são cor-de-rosa. Ela traz uns brincos grandes e amarelos e verde. Tem os lábios pintados de vermelho e tem os olhos castanhos.
Na parte da frente desta imagem, estão uma mulher e um homem a dançar à volta de uma fogueira. A mulher tem um vestido vermelho, um avental amarelo e castanho e uns sapatos de salto alto de madeira azuis. Ela tem três pulseiras em cada braço e uns brincos grandes de três cores (vermelho, azul e amarelo). O seu cabelo é longo e tem uma pequena madeixa de cor creme. Os seus olhos são verdes e ela tem os lábios pintados de vermelho. O homem da frente tem uma camisa branca, umas calças pretas, um chapéu preto e os seus sapatos são parecidos com os do homem descrito anteriormente. Ele tem um bigode bem desenhado e traz um fio de ouro ao pescoço.


Um estranho desaparecimento


Numa noite agradável, à luz do luar e de uma fogueira, estavam dois casais a passar o tempo, dançando e cantando alegremente.
O casal Tavares, a Dona Dulcina e o Sr. Joaquim, estavam um pouco afastados da fogueira. Ele estava sentado a tocar viola e trazia uma camisola branca, umas calças pretas e um casaco preto. Ao seu lado, estava a sua mulher com a mão em cima do seu ombro. Ela trazia uma camisa branca, uma saia cinza e um avental verde e roxo.
Junto da fogueira, dançando, estava o casal Fernandes, a Dona Evânia e o Sr. Kevin. Ela trazia um vestido vermelho, um avental amarelo e castanho e uns sapatos de salto alto de madeira. O seu cabelo comprido acompanhava a sua dança. O Sr. Kelvin seguia os movimentos da sua amada com um ar alegre, sublinhado pelo seu bigode bem desenhado.
Pouco passava da meia-noite, quando, de repente, este momento de alegre convívio foi interrompido pela chegada de uma nave de Extra Terrestes, cheia de criaturas estranhas.
Aterrorizados, pararam imediatamente de dançar e de cantar, ficando paralisados à espera do que iria sair daquele disco voador.
Foi então que, poucos minutos depois, viram aparecer à sua volta vários ET’s muito verdes e assustadores. Tinham uns olhos enormes e vermelhos. No centro da testa tinham um corno em forma de antena.
- Que é isto? Et`s e naves espaciais! Estamos num filme de ficção científica, ou quê?
Nesse mesmo instante, apareceu o capitão que os cumprimentou, dizendo:
- Saudações extra-terrestres!
Em seguida, e sem esperar pela resposta dos quatro terrestres, ordenou aos seus tropas ET’s que fizessem duas filas paralelas com os humanos no meio, tornando-os assim seus reféns.
Os ET’s entraram no disco voador e partiram, levando consigo os dois casais para os estudar e analisar.
No dia que seguiu o seu desaparecimento, as famílias procuraram-nos desesperadamente mas não encontraram nada. Apenas viram pegadas… Umas pegadas estranhas...
Desde então, corre o rumor de que o seu desaparecimento foi obra do demónio e ninguém frequenta aquele lugar.

José Mendes, 10.ºJMF

Cabo Verde

Vamos lutar pelo nosso país

A luta faz-nos vencer

Nada nos de ti esquecer

Unidos construiremos um futuro melhor

Zelaremos pelo teu desenvolvimento

Alimentaremos o nosso sonho.


Muitas vezes penso em ti

Elogio a tua beleza

Não duvido da tua riqueza

Delicio-me na esperança

E na convicção

Sabendo de antemão

Que nunca trairás o nosso coração.

Vanuza Mendes, 10.ºJMF

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A princesa Teodolinda

Era uma vez uma princesa que se chamava Teodolinda.
Ela levava uma rica vida: comia bem, dormia ainda melhor e nada lhe faltava.
Mas ela, no entanto, não era uma pessoa simpática. Ela era preguiçosa, avarenta e nada amiga dos seus amigos. Esses eram alguns dos defeitos da Teodolinda.
Numa noite quente de Verão, a princesa, enquanto dormia, teve um sonho. Nesse sonho entravam todos os amigos que ela tinha. Eles diziam-lhe:
- Princesa, tu tens de mudar esse teu feitio. Se não mudares....
De repente, ela acorda:
- Que pesadelo! - exclamou.
Foi então que escutou:
- Não foi pesadelo nenhum! Tu tens mesmo de mudar!
Estas foram as palavras dos seus amigos, que tinham acabado de chegar.
- Como é que vocês sabem qual foi o meu sonho e do que é que eu estava a falar?! - perguntou, surpreendida, Teodolinda.
- Chegámos há já algum tempo e estávamos à espera que tu acordasses. Foi assim que te ouvimos falar alto, no teu sonho.
- Não me digam! - exclamou ela.
- Dizemos, sim! Tens mesmo de mudar... Caso contrário, deixamos de ser teus amigos.
Teodolinda ficou bastante triste, pois percebeu que os seus amigos sofriam com este seu feitio. Decidiu, então mudar. Esforçar-se para não ser assim...
Para festejar a sua mudança de atitude, ela preparou uma bela festa para os seus amigos.
Eles gostaram da ideia, pois perceberam que Teodolinda se iria esforçar e tornar uma pessoa melhor.

Nireida Gomes, 6.ºH

O Helton com a sua bicicleta

Havia um miúdo chamado Helton que gostava muito de andar de bicicleta.
Então, para os seus dez anos, os pais ofereceram-lhe uma bicicleta novinha em folha.
Ele ficou tão contente que foi dar uma volta pelo bairro, apesar dos pais o terem proibido. Aproveitou uma distracção dos pais, pegou depressa na bicicleta e fugiu.
O Helton ainda não sabia andar muito bem. Tinha dificuldades em virar e em travar.
Assim, logo na primeira curva, apanhou um grande susto. Cruzou-se com um autocarro e ia batendo contra ele.
Continuou meio atrapalhado, mas, para azar dele, logo a seguir apareceu-lhe um cão à frente que lhe saltou para cima e o tentou morder.
O susto foi tão grande que acabou por cair. Uma senhora, que estava a passar, viu-o no chão e correu ajudá-lo. Ligou para a mãe do Helton, que veio imediatamente.
Como o Helton não se conseguia levantar, a sua mãe levou-o para o hospital. Lá, ele foi visto por um médico que o tratou e que lhe disse que tinha de ficar em casa, sem se mexer, durante pelo menos uma semana.
O Helton ficou tão triste que decidiu só voltar a pegar na bicicleta quando soubesse realmente andar nela.

Helton Tavares, 6.ºH

A raposa

A raposa é um mamífero carnívoro da família dos canídeos. Ela alimenta-se sobretudo de ovos, insectos, frutos, peixes, coelhos, aves e pequenos roedores.
A raposa habita na Europa, Ásia, América do Norte, Grã-Bretanha e em alguns países do Norte de África e do Médio Oriente.
Ela vive em grupo. Esse grupo é formado por um macho adulto e por várias fêmeas.
A raposa acasala nos meses de Janeiro e Fevereiro. Os nascimentos acontecem na Primavera, dois meses depois, e a ninhada é composta por quatro a cinco crias. Ela vive cerca de nove anos.
A raposa pode ter um metro de comprimento e pesar quase dez quilos.

Janice Tavares, 5.ºE

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O risco das mentiras

O risco das mentiras

(reconto)

O contador de histórias, António Torrado, conta-nos a história de três senhores mentirosos.

O primeiro senhor contou uma coisa que não tinha acontecido tal e qual como ele dizia. No entanto, jurou que tudo era verdade, dizendo:

- Macacos me mordam se o que digo não se passou assim mesmo!

Como a história não se tinha passado assim, veio um macaco e mordeu-o e ele teve de ir para o hospital.

O segundo senhor contou outra história que não era bem verdade, dizendo:

- Raios me partam se o que eu digo não se passou assim!

Como não se tinha passado assim, veio um raio e partiu-o e ele teve de ir para o hospital.

O terceiro senhor contou, todo confiante, uma história que não era bem verdade, pensando que as outras pessoas iam acreditar. Para que não duvidassem do que ele contou, ele disse que punha as mãos no fogo se não fosse verdade. Mal acabou de falar, veio o fogo e queimou-lhe as mãos e ele teve de ir para o hospital.

No hospital, ele encontrou o senhor mordido e o senhor partido.

Quando o médico chegou e lhes perguntou o que se tinha passado, eles contaram toda a verdade e ficaram os três, imediatamente, curados.

No fim da história, o escritor também disse que aquilo que acabou de contar era tudo verdade. Para que todos acreditassem na sua história, disse:

- Que me caia o tecto em cima, se não for verdade!

Como não era verdade, começou a cair a cal do tecto em cima da sua folha.

Helton, Janice e Nireida

O surgimento do dia das mentiras

Existem várias explicações para o aparecimento do dia das mentiras.

Uma delas apareceu em França no século XVI, quando o rei Carlos IX aprovou o novo calendário católico. Este calendário levou à mudança da data do ano novo do dia 1 de Abril, para o dia 1 de Janeiro. Nem todas as pessoas concordaram com esta mudança de data e continuaram a festejar o Ano Novo no dia 1 de Abril. Essas pessoas eram gozadas.

Outra explicação francesa, esta relacionada com a pesca. O dia 1 de Abril era o último dia da época de pesca. Nesse dia, os pescadores, que nunca pescaram nada, tinham uma última oportunidade para o fazer. Esse dia, em França, chama-se “Peixe de Abril”.

Noutros países, o dia das mentiras é festejado noutras datas:

- No México é no dia 28 de Dezembro;

-Na Roma antiga era a 28 de Março;

-Na Índia é no dia 31 de Março.

Existem algumas regras para as brincadeiras do dia das mentiras. São elas:

-Fazer com que a vítima acredite na mentira;

-Fazer com que a vítima sorria quando descobre que foi enganada.

Admilson Bom Jesus, Janice Tavares, Helton Tavares e Nireida Gomes

O risco das mentiras

(textos de opinião)

Mentir é um acto feio e pode trazer consequências graves.

Mentir pode ferir as pessoas e levá-las a deixar de acreditar em quem mente para sempre.

Quem mente tem uma vida de mentira e está a enganar-se a si própria.

Eu, às vezes, minto para não ser castigada, mas sinto-me mal.

Janice Tavares, 5.ºE

A mentira é um acto muito feio, porque pode trazer consequências graves.

Eu acho que não se deve mentir, pois a mentira trazer violência e ressentimento.

Eu já menti e vi que as mentiras não fazem bem às pessoas.

Admilson Bom Jesus, 6.ºA

Eu acho que não se deve mentir, porque faz mal às pessoas.

Eu penso que não podemos mentir, porque estamos a mentir-nos a nós próprios.

Na minha opinião não se deve mentir, porque é feio.

Às vezes eu minto, mas depois fico triste e acabo por contar a verdade.

Helton Tavares, 6.ºH

Mentir é um acto muito feio.

Na minha opinião não se deve mentir, porque mentir é muito perigoso.

Eu acho que não devemos mentir, porque podemos sofrer com as consequências das nossas mentiras.

Eu penso que ninguém pode mentir, porque está a enganar-se a si próprio. Por isso, temos de dizer a verdade às pessoas para não as ferir.

Às vezes eu minto, mas sinto-me mal porque posso vir a sofrer e a fazer sofrer.

Nireida Gomes, 6.ºH

segunda-feira, 7 de junho de 2010

No castelo do rei Gustavo


Antigamente, no alto de uma montanha, havia um grande e assustador castelo. Nesse castelo, vivia o rei Gustavo. Ele era muito mau e aprisionou a sua filha, a princesa Ana Bela, com quem todos sonhavam casar.
Um dia, o rei decidiu dar a mão da princesa. Casaria com ela aquele que conseguisse encontrar a espada brilhante que a libertaria.
O cavaleiro dourado ouviu a novidade e pôs-se à procura da tal espada. Ele procurou, procurou... e procurou...
Passado algum tempo, encontrou, finalmente, a espada brilhante e entregou-a ao rei Gustavo. Este, foi então obrigado a libertar a sua filha e a dar a sua mão ao cavaleiro.
Feliz, a princesa Ana Bela casou com o seu herói.

Maura Damiano, 6.ºL

domingo, 6 de junho de 2010

Uma bela amizade

A moura Ana e a Nádia eram duas amigas inseparáveis. Estavam sempre juntas. Passeavam, iam ao cinema, enfim… elas eram mesmo muito amigas.
Um dia, chegou um rapaz novo à escola. Ele chamava-se Micael e era muito convencido. Ambas se apaixonaram por ele e foram muitas as vezes que discutiram.
A moura Ana, que vivia em casa dos tios, já não aguentava mais estas discussões e um dia decidiu voltar para casa dos pais, que ficava bem longe. Ligou para sua casa, mas ninguém atendeu. Os tios não a podiam ir lá levar. Então, ela decidiu ir sozinha.
Porém, as coisas não lhe saíram como ela queria, pois perdeu a camioneta e teve de ir a pé. Primeiro passou pela floresta proibida, onde havia cobras venenosas. Apesar do cuidado, foi perseguida por duas dessas cobras até ao fim da floresta.
Depois encontrou uma casa abandonada e, como estava a começar a chover, entrou. A casa estava podre e quase a cair. Mesmo assim, descansou e esperou que a chuva parasse.
Quando o tempo acalmou, continuou o seu caminho. Chegou a um lago, onde viu uma sereia a ser perseguida por um crocodilo. A Ana tentou ajudá-la, mas também foi arrastado pelo crocodilo. Foi então que chegou um velho que as ajudou.
Depois dos agradecimentos e das despedidas, e como o velho estava de carro, levou a Ana, novamente, para casa dos tios.
De volta à escola, e depois desta bela lição, a Ana reconciliou-se com a Nádia. Quanto ao Micael, que tentou meter-se no meio desta bela amizade, acabou por levar com um prato de esparguete na cara!

Cintia Cardoso, 6.ºI

Um acto de coragem

O João vivia numa pequena cidade do interior do país.
Ele era um miúdo muito curioso. Quando não tinha nada para fazer, ia para a janela e passava horas a observar a rua e as casas dos vizinhos.
Um dia, estava a olhar pela janela quando, de repente, se apercebeu de que a casa dos seus vizinhos estava a arder. Foi a correr até ao telefone e ligou para os bombeiros.
Apesar de terem chegado rapidamente, o fogo já tinha avançado muito.
Como não viam a boca-de-incêndio, os bombeiros perguntaram ao João se sabia onde ela estava. Ele ficou contente em poder ajudá-los e levou-os até lá. Os bombeiros puderam finalmente ligar a mangueira e apagar o fogo.
Depois de terem arrumado as mangueiras, o comandante dos bombeiros felicitar o João pela sua coragem e pelo facto de ter telefonado a pedir ajuda.
Quando os pais do João chegaram e souberam o que tinha acontecido, ficaram muito orgulhosos do seu filho.

Micael Semedo, 6.ºH