terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Apresentação da obra Vai Aonde te Leva o Coração, de Susanna Tamaro


Este livro é formado por um conjunto de cartas que uma avó, chamada Olga, escreve à sua neta. A avó Olga dizia que as culpas dos pais recaem sobre os filhos, as dos avós recaem sobre os netos, as dos bisavós recaem sobre os bisnetos. A avó Olga cometeu um erro que era não conseguir gostar de si, porque ela era fraca, frágil, fácil de dominar. No tempo da avó Olga, a inteligência era um dote bastante negativo para uma mulher que quisesse casar.
A avó Olga não tinha a certeza se gostava do marido. Mas ela não se separava do Augusto, porque naquela altura não havia nem separação, nem divórcio, tinha de haver graves maus-tratos, ou era preciso ter-se um temperamento rebelde. A avó Olga apaixonou-se por outro homem: Ernesto. Ela sentia um verdadeiro amor pelo Ernesto. Desse amor nasceu uma filha chamada Ilaria. O Augusto ficou contente porque ele pensava que era o pai.
O avó Olga e a filha tinham uma má relação, porque a avó Olga não teve amor dos pais e por isso não soube dar amor à sua filha.
Quando a avó Olga contou à filha que o Augusto não era o seu pai, nesse mesmo dia a Ilaria teve um acidente de carro e morreu. O pai, que era o Ernesto, também tinha morrido num acidente de viação.
Diana Vaz, 10º ProOur

Biografia de Susanna Tamaro


Susanna tamaro nasceu a 12 de Dezembro de 1957 em Itália. Ela começou a escrever influenciada pelo avô, porque ele lhe contava historias. Ela frequentou uma escola de cinema em Roma.
O nome do primeiro livro que Susanna Tamaro escreveu foi Illmitz e o primeiro que publicou foi La testa fra le nuvob.
Susanna Tamaro já ganhou vários prémios literários, como por exemplo um prémio do Pen Club.
Diana Vaz, 10º ProOur

A imprensa em Cabo Verde


OS principais órgãos de comunicação do meu pais são a televisão , a rádio e os jornais. Também há jornais on-line em Cabo Verde : O Liberal e Visão. O órgão de de comunicação social que a população segue mais é a rádio, porque é mais fácil ter acesso à rádio do que à televisão. Os principais jornais em Cabo verde são: Expresso das Ilhas, A semana e Horizonte . A televisão de Cabo Verde chama-se televisão de Cabo Verde (TCV ) e a Rádio chama- se Rádio de Cabo Verde (RCV). Há também rádios privadas, como a Praia FM e uma agência de Noticias que é a Inforpress.
Junior David Lopes Moreno, 9ºsm2

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A moura encantada e a sereia


Um dia, uma sereia decidiu ir conhecer um local que diziam que era muito lindo e ficava bem no fundo do mar, em Atlântida.
Para lá chegar era preciso passar por uns guardas, uns dragões muito fortes e maus.
Para os combater a sereia levou a sua harpa mágica. Já perto, ela tocou uma suave música de embalar.
Quando os dragões adormeceram, ela passou e entrou no famoso reino de Atlântida.
Partiu à procura do castelo. Entrou, cuidadosamente, para que ninguém a visse ou ouvisse. Queria muito encontrar uma moura encantada de quem tinha ouvido falar e que diziam ser muitíssimo bela.
Ela encontrou a moura, passado algum tempo. Estava como prisioneira numa masmorra, num dos túneis subterrâneos do castelo. Estava vigiada por seis guardas bem fortes e bem armados.
Então, a sereia tocou novamente uma música de embalar para os adormecer.
Em seguida, abriu a masmorra, libertou a bela moura e fugiu com ela.
A moura ficou muito agradecida à sereia, pois já há muito tempo que estava perdida e presa em Atlântida.
As duas saíram do castelo com medo de ser apanhadas, mas contentes por se terem conhecido.
Durante a sua viagem, a sereia ainda teve de usar, várias vezes, a sua música, mas acabaram por sair de Atlântida e por chegar sãs e salvas.
Desde esse dia, elas ficaram grandes amigas.

Ílirio Nazaré, 5.ºG

A conquista da Liberdade

Nas profundezas do oceano, vivia um ser tenebroso. A sua malvadez era conhecida por todos os habitantes do mar. Este tirano dominava tudo e todos e chamava-se Clevor.
Mas tudo mudou um dia com a chegada de uma sereia encantadora, a Alina. Todos os habitantes do fundo do mar a achavam muito bonita e encantadora…até o Clevor, que nunca gostava de ninguém.
Com todo esse amor, o Clevor decidiu que ia casar com ela, mesmo que esta não o quisesse. E de facto, a Alina não queria casar com ele, pois não o amava. Não tinha qualquer sentimento por ele, nem sequer um bocadinho de amizade. Com esta rejeição, ele ficou muito pensativo e sem saber o que fazer para conquistar o coração da sua amada. Foi então, que chegou um dos seus guardas e ainda piorou as coisas. Ele disse-lhe que ouviu dizer que a Alina estava apaixonada pelo Marco, um pobre cozinheiro.
Clevor, teve um ataque de nervos e de raiva e chamou toda a sua armada, ordenando-lhe que o encontrassem e que o matassem, imediatamente, a ele e à sua família.
Uma das suas criadas, que estava a passar naquele preciso momento, ouviu a conversa e espalhou a decisão do Clevor.
Os habitantes do oceano reuniram-se rapidamente e chegaram à conclusão de que deviam expulsar o Clevor do oceano. Juntaram-se todos e fizeram uma enorme revolta, atacando o castelo do Clevor. Mas sem sucesso… Não conseguiram fazer nada…
Pensaram mais e mais… E decidiram envenená-lo com a ajuda da Alina.
Assim, dias depois, ela foi ter com ele ao castelo e colocou veneno no copo de chá que ele estava a beber, matando-o.
A paz voltou então a reinar. O Marco e a Alina puderam finalmente casar e viver felizes para sempre.

Cintia Cardoso, 7.ºG

Um passeio desastroso

Num dia de sol, a Maria foi passear para o jardim.
Era um dia de Primavera. A erva estava verde, havia flores de várias cores e a folhagem das árvores escondia os passarinhos que cantavam alegremente.
A Maria andava pelo jardim feliz com o canto dos pássaros e com o cheiro das flores.
No entanto, passadas algumas horas, o tempo ficou muito abafado. As nuvens taparam o sol e começou a chover.
A sua felicidade deixou lugar a uma tristeza profunda, partindo para sua casa.
Completamente encharcada, no caminho, aconteceu-lhe uma grande desgraça.
De facto, para aumentar o seu azar, um raio desta terrível trovoada acertou-lhe na cabeça.
Ela ficou completamente atordoada, o seu cabelo eriçado e a roupa toda rasgada. Apenas o canto dos pássaros a conseguiu acalmar.

Domingas Gomes e Nireida Gomes, 7.ºF

Padre António Vieira


Padre António Vieira nasceu no dia 6 de Fevereiro de 1608, em Lisboa.
Com seis anos partiu para o Brasil, com a sua família.
Estudou no Colégio dos Jesuítas, na Baía, e, em 1623, descobriu a sua vocação religiosa.
António Vieira pregou pela primeira vez em 1633. Nesse mesmo ano, foi ordenado sacerdote.
A partir de 1635, realizou alguns dos seus Sermões mais conhecidos.
Depois de ter regressado, por algum tempo, a Portugal tornou-se amigo e confidente de D. João IV, em 1641.
Em 1642, pregou na Capela Real e publicou um sermão isolado.
Em "Proposta a El-Rei D. João IV” declarou-se favorável aos cristãos novos e apresentou um plano de recuperação económica, em 1643.
Em 1644 foi nomeado pregador régio. E iniciou actividade diplomática com uma viagem à Holanda, em 1646.
Em 1649, foi ameaçado de expulsão da Ordem dos Jesuítas, mas D. João IV não deixou. Nesse mesmo ano, partiu de novo para o Brasil como missionário, para o Maranhão.
Em 1654, pregou o seu famoso Sermão de Santo António aos peixes e viajou para Lisboa a fim de defender os direitos dos Índios.
De regresso ao Brasil, em 1661, foi expulso, com os outros jesuítas, do Maranhão, pelos colonos.
Em 1663 adoeceu gravemente e, mais tarde, em 1665 foi preso pela Inquisição e mantido sob vigilância.
Em 1667 foi proibido de pregar. Esta proibição durou um ano. Mais tarde, pôde novamente pregar, mas foi impedido de falar sobre certos assuntos.
Mas em 1691 desiste do cargo por causa da sua idade e da falta de saúde.
Morreu na Baía, a 18 de Julho de 1697, com oitenta e nove anos.

José Mendes e Lillian Lilicu, 11.ºMult

A Lenda de São Martinho (recontos)

Esta lenda conta a história de um cavaleiro chamado Martinho.
Num dia de chuva, ele ia a cavalgar pela floresta e encontrou um mendigo.
Para mostrar a sua bondade, pegou na sua espada, cortou metade da sua capa de soldado e deu-a ao mendigo.
Logo a seguir, parou de chover e o sol inundou a terra.
Para não se esquecer o acto bondoso de Martinho, todos os anos, nesse dia, o tempo frio e a chuva, dão lugar a um sol quente e miraculoso.
Esse ficou conhecido como o dia de São Martinho.

Nireida Gomes, 7.ºF


Esta lenda conta a história do soldado Martinho, que, num dia de tempestade, regressava a casa montado no seu cavalo e que, a certa altura viu um mendigo quase nu que lhe estendia a mão e que estava cheio de frio.
Martinho, com muita pena dele, cortou a sua capa vermelha ao meio e deu-lhe metade, ficando com a outra metade para ele.
Apesar de estar mal agasalhado, preparou-se para continuar a sua viagem, cheio de felicidade.
Foi então que parou de chover, o céu ficou limpo e apareceu um lindo sol brilhante.
Dizem que para não apagar a memória o que o soldado fez, todos os anos, nesse mesmo dia, deixa de chover e o sol brilha.
Esse dia ficou conhecido como o dia de São Martinho.

Domingas Gomes, 7.ºF

FENÓMENOS DE CAPOEIRA (reconto)


Era uma vez uma galinha que gostava de imitar os galos, cantando como eles. Todos os dias se levantava e cantava.
Um dia, o galo daquela capoeira fartou-se e foi falar com ela.
Disse-lhe, irritado, que não queria que ela o imitasse, pois se ela o queria mesmo fazer, tinha de anunciar o amanhecer.
A galinha não concordou, porque não gostava de acordar cedo e porque tinha o sono pesado.
Então, o galo ordenou que parasse. Ela disse-lhe que sim, mas pouco tempo depois voltou a cantar de galo.
Cansado, ele foi ter com ela outra vez e disse-lhe que já que assim era, ela passava a cantar de galo e ele a pôr ovos.Quando os outros animais da quinta souberam, juntaram-se todos e puseram-se à volta do galo para ver se ele punha mesmo um ovo.
Ele não conseguiu e disse que era por causa dos animais que o deixavam nervoso e acabou por desistir.
Em seguida, foi falar com a galinha e pediu-lhe para ela pôr um ovo. Ela aceitou. Pôs um ovo facilmente e depois cacarejou.
Todos os animais lhe disseram que ela tinha uma linda voz e que cantava muito bem.
A galinha ficou tão vaidosa que deixou de cantar como o galo. Só o fazia quando queria fazer rir os franguinhos da capoeira.

Claudina, Ílirio, Márcia e Sérgio, 5.ºG e I

O tubarão - Trabalho de Projecto

Lengalenga - Que está?

- Que está na varanda?

- Um macaco da Holanda.

- Que está na janela?

- Uma velha sentinela.

- Que está no poço?

- Uma casca de tremoço.

- Que está na pia?

- Uma grande enguia.

- Que está no telhado?

- Um gato amado.

- Que está na chaminé?

Um senhor a coçar o pé.

- Que está na rua?

- Uma pantera nua.

- Que está atrás da porta?

- Uma maçaneta torta.

- Que está no ninho?

- Um velho pergaminho.


Nilton Almada – 5.ºF