segunda-feira, 12 de abril de 2010

Trabalho de projecto: Chris Brown


Chris Brown

Christopher Maurice Brown, cantor Norte-americano, nasceu no dia 5 de Maio de 1989 em Tappahannock, Virgínia. Os seus pais chamam-se Joyce Hawkins e Clinton Brown.
As suas canções pertencem aos géneros musicais: pop, hip hop, rap, R&B.
Lançou o seu primeiro álbum, Chris Brown, em Janeiro de 2005. As músicas mais conhecidas desse álbum são: Run it e Yô (Excuse me Miss).
O seu segundo álbum, que foi lançado em 6 de Novembro de 2007, chama-se Exclusive. Os singles mais ouvidos são: «Wall to Wall, Kiss Kiss, e With you».
O seu último álbum chama-se Graffiti e foi lançado em 8 de Dezembro de 2009.
O cantor Chris Brown já participou em vários filmes, por exemplo: Stomp the yard, This Christmas, Takers e Phenom.
Também participou em séries de televisão, como por exemplo: One on One, The O.C., The Brandon T. Jackson Show, Sesame Street e The suite life of Zack and Cody.


Alvinho, 8ºB

Uma história a partir da Arca dos Contos


O POBRE QUE SE TORNOU REI



Há muito, muito tempo, havia um homem que morava num sítio muito distante da cidade. Ele morava numa casa de palha, numa quinta. O homem gostava muito da quinta e trabalhava muito para a manter em ordem.
Um dia, ele estava muito preocupado com o tempo, porque havia muito vento e o céu estava carregado de nuvens. Quando estava dentro de casa a aquecer-se, ouviu um barulho e foi ver pela janela o que se estava a passar. Era uma tempestade muito forte com chuva e trovões. No momento em que ele ia dormir, o vento levou consigo o telhado de palha. O coitado muito preocupado, começou a gritar e a pedir ajuda. A força das águas levou a quinta.
Ao amanhecer ele estava deitado num monte de palha onde dormiam as vacas. Acordou com uma cara de espanto, quando viu a quinta naquele estado.
Começou a procurar os animais até que viu uma caixa num poço. Como era muito curioso, foi ver o que estava dentro dela. Quando a abriu, encontrou um peixe. O mais incrível é que o peixe falava e tinha alguns dons. O peixe olhou para o homem e disse:
- Com essa cara o senhor parece que está mesmo aflito!
O homem respondeu gaguejando:
- O que vai ser da minha vida sem esta casa e esta quinta?
O peixe muito atrevido disse:
Eu posso resolver este problema! Para mim é canja!
O homem replicou num tom de gozo:
- Essa agora! Um peixe sabichão! Como é que vais resolver este problema?
- Com magia claro, respondeu o peixe.
Disse o homem:
- Magia?
- Como o senhor me encontrou dentro desta caixa, merece pedir dois desejos!
- Só isso?, perguntou o homem.
- Eu queria pedir quatro desejos!
- Está bem! Respondeu o peixe.
- Posso pedir?, insistiu o homem.
- Sim, podes!, disse o peixe.
Quero ter um palácio, ter uma rainha, ser feliz e rico!
O peixe disse:
- Que o teu desejo se torne realidade!
Depois de concretizar o desejo, o peixe desapareceu. O homem viu que estava sentado numa cadeira com a sua mulher. Ele era rei e a sua mulher uma rainha. E viveram felizes para sempre!
Está a minha história acabada e a minha boca cheia de marmelada!



Teresa, 8ºB

Um fim-de-semana em cheio

Um fim-de-semana em cheio


Hoje é fim-de-semana. Eu estive a pensar onde vou passear e brincar.
Eu decidi passear em Vialonga por todos os sítios, tirar fotografias e fazer coisas que me interessam.
Mas eu gostaria de fazer mais coisas e sair com os amigos. Gostava de fazer um combate de jogo de computador CS ou WARCRAFT. Depois, gostava de ir almoçar ao MCDonalds e jogar basquetebol com eles.
Ao fim da tarde, gostava de ir ao cinema ver um filme e fazer tudo o que nós gostaríamos de fazer sem ninguém a ligar.


Pan Dada, 7ºG

Reconto do Conto “O Príncipe triste”

Reconto do conto “O Príncipe triste”


Conta-se que um rei tinha um filho que andava sempre triste, nunca conseguia ficar alegre e não trocava sorrisos com ninguém.
O rei contratou os melhores médicos para ver se era doença, mas não era. Também contratou palhaços para ver se o alegrava, mas não resultou.
O povo já o abominava e o rei estava preocupado porque o príncipe triste chegou à idade de casar e nem se deu ao trabalho de arranjar noiva para poder governar o reino.
Então vivia lá perto uma velhota muito ambiciosa que tinha uma neta muito feia que até nem deixava sair de casa para que não a vissem. Só a deixava sair quando as luzes estivessem apagadas e ia sempre coberta de xailes.
Um dia a velha soube que o rei tinha um filho que já tinha idade de casar e por ser um jovem triste não lhe puxava para arranjar noiva. Lembrou-se a velhota de magicar um plano para que o filho do rei casasse com a sua neta.
O rei e o seu filho passaram por baixo da varanda da velha e ela mandou água perfumada enquanto dizia:
-Água da minha neta só em rei ou príncipe acerta.
O rei ficou muito furioso e perguntou se a senhora sabia quem eles eram.
A velhinha não parou de insistir:
-Água da minha neta só em rei ou príncipe acerta.
Depois o rei e o príncipe chegaram ao palácio.
O príncipe perguntou:
- Que água perfumada era aquela que a velha mandou? Cheira tão bem!
Então mandou chamar a velha e perguntou que água era aquela.
A velha respondeu:
-Água da minha neta só em rei ou príncipe acerta.
O rei mandou chamar a neta da velha para que ela casasse com o príncipe. A velha respondeu que a sua neta era muito envergonhada e só saía de casa à noite.
O rei aceitou e mandou fazer um vestido para a neta da velha.
No dia do encontro o rei passou no jardim e ouviu uma voz dizendo:
-Mais feia do que eu! Mais feia do que eu!
O rei nesse dia decidiu não cumprir as condições que tinha acordado com a velha e decidiu receber a menina com as luzes acesas.
Quando a viu descobriu que a menina era feia. O rei tirou-lhe o vestido e mandou-a para a varanda iluminada do palácio.
Nesse momento o príncipe viu a menina e começou a rir-se. O rei ficou espantado porque o seu filho estava a rir-se.
Na varanda apareceu uma fada que transformou a menina numa bela moça.
A menina perguntou à fada o que dizia à sua avó. A fada disse-lhe para lhe dizer que tinha sido um barbeiro que a tinha esfolado.
O rei e o príncipe quando viram a moça ficaram deslumbrados e decidiram marcar o dia do casamento.

Joana Tavares, 5ºF

A Raposa




A raposa


A raposa é um mamífero.
Ela é carnívora e come aves, coelhos e pequenos roedores.
A raposa vive nas matas e nas florestas da Europa, Ásia, América do Norte e Norte de África.
Este animal mede entre 60 a 90 cm de comprimento e pesa entre 5 a 10kg. A sua pelagem é de cor castanho-avermelhada.
O seu focinho é esguio, tem as orelhas longas e pontiagudas. A sua cauda é espessa, tem 50 cm e as suas patas têm garras não retrácteis.
As raposas são animais muito resistentes e com grande capacidade de adaptação. Este mamífero tem hábitos nocturnos, pelo que é relativamente fácil encontrá-lo na beira das estradas ao anoitecer. As raposas não são territorialistas, são astutas e fugidias.





Gabriela, 5ºC

A minha cidade: Dnepropetrovsk
















A minha cidade

A minha cidade chama-se Dnepropetrovsk e fica no leste da Ucrânia. Ela é maior do que a capital Kiev.
Na minha cidade faz frio, mas no Verão é muito quente e não chove muito.
Em Dnepropetrovsk há mais prédios do que vivendas. Há monumentos como igrejas e palácios e serviços: hospital, restaurantes, esquadra da polícia, bancos bibliotecas e escolas.
Lá há muitos transportes – metro, aeroporto e estação de comboios.
Em Dnepropetrovsk pode-se fazer muitas actividades de lazer. Pode-se assistir a um jogo de futebol no estádio, ir aos museus – História Natural e História da Ucrânia -, ver uma peça de teatro e ir ao cinema. Também se pode apanhar sol nas praias, ver os animais, passear e ver as fontes luminosas no parque.


Dima, 8ºSM1

Uma história criada a partir da Arca dos Contos

A aventura das Três Irmãs

Há muito, muito tempo havia três irmãs e um coelho que viviam numa casa ao pé de um lindo jardim. Essas três irmãs eram muito teimosas e vaidosas. O coelho chamava-se Quico e era muito comilão.
Um dia, ele estava no jardim à procura de cenouras e desapareceu. Chegou a hora do jantar. As três irmãs estavam à mesa e acharam estranho o Quico não estar por perto.
No dia seguinte, logo de manhã ao pequeno-almoço, uma delas disse:
- Bem, o que aconteceu ao nosso Quiquinho? Temos de ir à procura dele.
À tarde, as três irmãs foram à procura do coelho no jardim. Procuraram, procuraram e nada.
Mas havia uma solução. Era o espelho mágico que estava escondido um arbusto.
Demoraram uma hora à procura do coelho no jardim e até que enfim encontraram o espelho.
As três irmãs perguntaram:
- O que é que fazemos agora com este espelho?
E o espelho respondeu:
- Vocês podem fazer tudo!
E elas:
- Tudo?! Então pode dizer-nos aonde é que está o nosso coelho?
- Sim, claro que posso. Vocês só têm que atravessar-me e vão aparecer no outro mundo.
O espelho explicou-lhes como deviam fazer. Disse-lhes que ia contar até três e elas saltavam para dentro de si. Quando quisessem voltar só tinham que tocar o sino que estava no pescoço do coelho três vezes.
Então as irmãs atravessaram o espelho e foram aparecer no outro mundo onde parecia que era tudo mágico.
Era um mundo diferente daquele em que elas viviam, era um jardim cheio de flores lindas e cheirosas. As flores tinham um brilho extraordinário, era tudo perfeito e espantoso, sentia-se o cheiro das ervas.
As três irmãs ficaram extremamente contentes por ver um jardim tão bonito e já nem se lembravam do coelho.
Depois foram à procura dele, mas afinal o Quico estava escondido no meio das cenouras a comê-las. Apanharam-no, tocaram o sino e apareceram novamente no jardim da sua casa.


O que terá acontecido quando as três irmãs e o coelho voltaram ao seu jardim? Usem a vossa imaginação e continuem a história…

Diana Vaz, COJ2

Trabalho de projecto: O Futebol

O futebol
História
O futebol começou a ser praticado como hoje o conhecemos na Grã-Bretanha no século XIX. Em 1863 em Londres o desenvolvimento do futebol chegou ao ponto mais alto com a separação definitiva do rugby do futebol.
Antes de 1863 já havia alguns jogos parecidos com o futebol. Na China algures entre os séculos II e III fazia-se um exercício de educação física chamado “Tsu Chu” que consistia em chutar uma bola de couro para uma rede colocada entre 2 paus de bambu. Na Grécia o futebol chamava-se “Episkyros” e em Roma chamava-se “Harpastum”. Foram os Romanos que levaram o futebol para Inglaterra no século VIII.

O jogo
O objectivo do futebol é marcar mais golos do que a equipa adversária.
O jogo é composto por duas partes de 45 minutos cada.
Todos os jogos são disputados por duas equipas compostas, cada uma, de 11 jogadores no máximo.

Os jogadores
As funções dos jogadores são diferentes:
- o guarda-redes tem de proteger a baliza ;
- os defesas ( defesas laterais, defesas centrais e libero ): são a linha imediatamente a seguir ao guarda-redes;
- o médio ala, o médio centro , o médio defensivo ou trinco têm de passar a bola aos avançados;
- os avançados (extremos, avançados e pontas de lança ) têm de marcar golos.

O equipamento
O equipamento dos jogadores tem de ter a mesma cor. É composto por camisola ou camisa, calções, meias, caneleiras e chuteiras. O guarda-redes deve usar um equipamento de cor que o distinga dos outros jogadores e do árbitro.


O terreno
O terreno deve ser rectangular. O comprimento das linhas laterais deve ser superior ao das linhas de baliza. Nos jogos nacionais o comprimento mínimo do campo é 90 m e o máximo é 120m. A largura mínima do campo é 45 m e a máxima 90 m.

A equipa de arbitragem
O árbitro é o indivíduo responsável por fazer cumprir as regras, o regulamento e intervir sempre que uma regra é violada. A partida de futebol também conta com mais dois árbitros assistentes também conhecidos como bandeirinhas, e com um quarto árbitro (ou árbitro de reserva ).


Cristian, 5ºF


Se eu fosse um caranguejo




Aqui está um "poema visual" criado pelo Ailton do 8ºB.

Propomos-te que imagines que és um outro animal e cries um novo poema...


Aqui fica uma sugestão:

"Se eu fosse um golfinho..."

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SEMANA DA LÍNGUA MATERNA













































































A Prisão


A Vera Zorina vivia num país onde era proibido sonhar.
Ela era extremamente infeliz, pois o facto de não poder sonhar fazia-a sentir-se presa e só.
Acreditava que os sonhos lhe permitiriam viajar e fazer coisas quase irrealizáveis.
Então ela arriscou… Adormeceu e sonhou.
Porém, pouco tempo depois, o seu sono profundo foi interrompido por um enorme grito:
- Socorro! Socorro! Alguém me ajude!
Quando ela foi ver o que se passava, não viu nada e pensou:
- Será que foi um pesadelo ou terá sido verdade? Não deve ser nada…
Mesmo assim, esperou mais um pouco…
Foi então que escutou novamente o grito. Desceu as escadas e abriu a porta, preocupada. Viu um senhor que passava aterrorizado, que olhou para ela com um ar de reprovação e que lhe disse:
- Aqui é proibido sonhar! Tu estavas a sonhar! Eu senti-o! – exclamou o senhor.
Apavorada, a Vera Zorina deu dois passos para trás… Mas de pouco lhe serviu. O senhor agarrou-a pelo braço com muita força e disse-lhe:
- Não vale a pena fugires, agora vais ter de ir comigo.
- Largue-me! Largue-me! – gritou ela.
O homem pegou então nela ao colo e colocou-a dentro de um carro.
- Para onde me leva? – perguntou apavorada.
Mas ele não lhe respondeu….
Levou-a para a cadeia da cidade e de lá jamais chegou a sair.
Desde esse dia, e com a sua história, nunca mais ninguém naquela zona se atreveu a sonhar.

Tanha Santiago, 8.ºE

O lobo dançarino e a sua banda


Numa pequena vila do interior, viviam três porquinhos que gostavam de tocar e de cantar.
Certo dia, resolveram formar uma banda. Como não sabiam dançar, o porquinho mais velho chegou e disse:
- Vamos precisar de um dançarino.
- Também acho. Tens toda a razão. – disse o porquinho mais novo.
Resolveram, então, pôr um anúncio no jornal.
Houve muitos candidatos ao lugar, por isso pediram ajuda ao seu amigo papagaio.
Quando chegou o primeiro dia das audições, muita foi a confusão e pouco o talento.
Rapidamente chegou o último dia e nada de encontrar um dançarino que lhes agradasse. Desesperados, chamaram um dos últimos pretendentes ao lugar. Antes de entrar, dizia o papagaio:
- Depois de tantos tolos, só nos restam mais duas oportunidades.
- Esperemos que uma delas seja a boa! – exclamou o porquinho do meio.
Quando o lobo entrou, começou logo a dançar. Ele dançou tão bem, que os porquinhos ficaram sem palavras. Então, o papagaio perguntou:
- Sabes dançar Hip Hop?
- Claro que sim! Querem que eu dance? – disse o lobo.
- Sim…Quer dizer não. Não é necessário. Estás contratado! Parabéns! – disse o porquinho mais velho.
- Iup! – exclamou o lobo.
- Podes ir embora. Encontramo-nos amanhã para começar os ensaios.
E assim foi… No dia seguinte encontraram-se todos no mesmo local.
- Onde vamos actuar hoje? – perguntou o lobo, ansioso.
- Calma! Calma! Antes, ainda temos trabalho pela frente! Temos muito que ensaiar. – disse o porquinho mais novo.
- Não és tu que deves dizer o que fazer! – disse, irritado, o porquinho mais velho.
E assim, começaram todos a discutir.
- Parem! Se não pararem eu como-vos. – disse o lobo furioso.
De repente, todos olharam para o chão. O porquinho mais novo tinha feito chichi.
Assustados, os três porquinhos prometeram nunca mais discutir. Assim, a banda pôde finalmente ensaiar.
Passado algumas semanas, começaram enfim o dar concertos.
O público adorava os seus espectáculos e a banda passou a ser a mais famosa da vila.


Solange Semedo, 8.ºE

A casa do Bruxo Mafarrico


No alto de uma montanha, onde o céu parece juntar-se com a terra, vivia o Bruxo Mafarrico.
Mafarrico era engraçado, trapalhão e trocava sempre as palavras mágicas.
Um dia, ele estava em sua casa a tentar fazer um feitiço. Ele dizia:
- Abra… Abra… Cadabra… Abra…
Apesar da sua insistência, o feitiço não resultava.
Furioso, gritava bastante. Os seus gritos conseguiam ouvir-se lá fora.
Nessa altura passava por lá a corte do rei Baltazar.
O rei, ao ouvir os gritos do bruxo, ficou muito curioso e quis ver o que se estava a passar.
Aproximou-se da casa e abriu a porta., dando de caras com o Marrifico extremamente irritado.
Então, disse:
- O que é que se passa aqui?
Mafarrico estava tão zangado que não se tinha apercebido de que alguém tinha aberto a porta. Com as palavras do rei Baltazar, assustou-se de tal maneira que, ao virar-se, lançou sobre o rei um raio mágico, transformando-o numa rosa.
Preocupado com o que aconteceu, Mafarrico foi falar com o seu mestre:
- Oh Mestre! Desculpai-me por estar a incomodá-lo, mas aconteceu uma grande desgraça…Preciso, urgentemente, da vossa ajuda… Aconteceu uma desgraça… Transformei o rei Baltazar numa rosa…
- Só fazes asneiras! És impressionante! Agora só há uma coisa a fazer… mas para isso precisas de sangue de morcego e de uma lágrima de dor.
Então, Mafarrico voltou para sua casa, sentou-se numa cadeira e pensou…
- Sangue de morcego e uma lágrima de dor.
O sangue de morcego não era o problema, pois tinha um frasco no seu armário de porções mágicas. O pior era mesmo a lágrima.
Preocupado, Mafarrico levantou-se e foi até ao jardim de sua casa. Sentou-se em frente à rosa com o sangue de morcego à mão, triste e sem saber o que fazer.
Enquanto pensava, um bruxinho vizinho que brincava com um dragão feroz, atirou com um pedregulho e acertou-lhe no pescoço. A força era tanta e o pedregulho era tão grande e pesado que o Mafarico ficou tonto e cheio de dores.
A dor era tão intensa que não conseguiu reter uma lágrima de dor e esta foi cair mesmo em cima da flor.
Foi então que, de repente, a rosa se transformou novamente no rei Baltazar.
O rei ficou-lhe muito agradecido e ficaram amigos para sempre.

Erven Romário – 8.ºE

A Vera Zorina

Era uma vez uma mulher chamada Vera Zorina que vivia num país onde era proibido sonhar.
Certo dia, quando estava pensando na sua triste vida, começou, sem querer, a sonhar… viajou pelo mundo e sentiu-se feliz.
Quando acordou, foi até à porta, ver a animação da praça, partilhar as aventuras do seu sonho com as pessoas. Encontrou a sua vizinha que lhe disse:
- É muito triste viver neste país! Porque será que não se pode sonhar?
- Não sei. Mas é de facto muito triste viver num país com espiões por todo o lado. Quem pagará estes espiões? - perguntou a Vera Zorina.
- O rei! - exclamou a senhora.”
Esta conversa foi interrompida pela filha da senhora, que a chamava para o jantar. Vera Zorina ficou intrigada com a sua afirmação, mas, sem medo, regressou a casa, sentou-se no sofá e sonhou novamente.
Porém o seu sonho foi curto… Apenas tinha começado a sua viagem, que esta foi brutalmente interrompida pela bofetada de um espião, que agarrou nela e a levou para uma masmorra do Castelo do rei.
Mas de nada serviu… a Vera Zorina continuava a sonhar.
O rei, furioso, fazia de tudo para conseguir que ela parasse de sonhar, mas ela não era capaz.
Já desesperado, decidiu deixá-la na masmorra sem luz, sem comida e sem água. Mas nada… Ela continuava.
A pedido do rei, um dos seus serviçais cientistas conseguiu inventar uma máquina que tinha como capacidade tirar os sonhos às pessoas.
Esperançoso, o rei ordenou imediatamente que fosse tirada à Vera Zorina a possibilidade de sonhar.
Porém, para espanto de todos, a máquina não funcionava com a Vera Zorina. Desiludido e já sem ideias, o rei desistiu. Foi então que a Vera Zorina foi ter com ele e lhe perguntou:
- Porquê? Por que é que o senhor não nos deixa sonhar?
O rei só respondeu:
- Não! Porque não!
- Enquanto não me disser por é que não nos deixa sonhar, eu não vou parar de sonhar. - afirmou a Vera Zorina.
- Está bem eu digo! – disse então o rei .- Há muito, muito tempo, uma velha bruxa veio a minha casa e pediu-me de comer. Como, nessa altura, eu era muito egoísta ,não lhe dei nada. Então, a bruxa ficou furiosa e fez um feitiço a todo o meu reino: se as pessoas sonhassem muito o reino desapareceria.
Finalmente, a Vera Zorina entendeu as razões das perseguições e desta proibição. Ficou muito triste e prometeu que ela mesma iria ter com a bruxa e fazer tudo para quebrar esse feitiço.
Decidida, no dia seguinte, partiu para as montanhas à sua procura.
Escalou a montanha com muitas dificuldades. De facto, foram muitas as vezes que escorregou, mas nunca desistiu.
Passados três dias, a Vera Zorina chegou finalmente ao topo da montanha mais alta, onde vivia a bruxa. Não foi preciso procurá-la, pois a bruxa sentiu logo a sua presença e foi ter com ela.
- Como te atreves a vir até aqui!!! Não tens amor à vida?
- Tenho amor à vida… mas viver num país sem sonhar é muito triste. - disse a Vera Zorina.
- Devias falar com o teu rei. Ele é que é o culpado de toda essa história. - respondeu a bruxa.
- Em nome do rei e do seu povo, suplico-te que desfaças este feitiço.
- Mas como poderia eu fazer? Que me seria dado em troca? – perguntou ela.
- Fecha os olhos, pensa com o coração e sonha também tu. Verás o quanto é bom sonhar e o quanto te faz sentir bem. – respondeu a Vera Zorina.
A bruxa fechou então os olhos… a pouco e pouco a sua cara antipática foi deixando aparecer um sorriso de bem-estar. Assim esteve durante algum tempo.
Quando abriu os olhos, parecia outra… Já não era a bruxa malvada que todos odiavam.
- Agora entendo a importância dos sonhos. Regressa à cidade descansada, pois vou já retirar o feitiço que fiz há anos. Contudo, tens de prometer que a partir de hoje, poderei descer à cidade, sem ser perseguida nem maltratada. – disse a bruxa.
_ Aqui fica a promessa. – afirmou a Vera Zorina.
E assim foi… desde esse dia, toda a gente passou a poder sonhar sem medo e a presença da bruxa na cidade passou a ser vista com agrado.

Onésimo Silveira – 6.ºJ

Na ilha do rei Suspiro


Antigamente, na ilha onde tudo é possível, dizia-se que vivia um monstro com sete cabeças muito mau.
Essa ilha ficava no reino do rei Suspiro. Este rei passava o seu tempo a suspirar, pois não conseguia apanhar o monstro, que atormentava o seu povo.
Cansado e desesperado, sem solução, pediu ajuda aos reis vizinhos.
Um dia apareceu um cavaleiro a quem o rei perguntou:
- Quem vem aí?
- Sou eu, o cavaleiro que o vem ajudar a tirar o monstro das sete cabeças daqui.
O rei disse:
- Se tu queres derrotar o monstro, tens de encontrar a espada mágica desaparecida há muito tempo.
No dia seguinte o cavaleiro foi à procura da espada. Quando a encontrou levou-a para o castelo.
Então, o rei avisou-o de que o monstro iria atacar o castelo nessa noite.
- Eu estou pronto! Não se preocupe. – disse o cavaleiro.
E assim foi… Quando o monstro atacou o castelo, o cavaleiro matou o monstro sem medo e com apenas um golpe.
Quando o rei acordou, nem queria acreditar no que viu… O monstro estava pendurado na praça central como troféu.
Como forma de agradecimento, o rei deu um saco de dinheiro ao cavaleiro, que partiu muito contente.
Desde esse dia, o rei Suspiro deixou de suspirar e viveu tranquilo com o seu povo.

José Valdo – 6.ºC