segunda-feira, 12 de abril de 2010

Uma história a partir da Arca dos Contos


O POBRE QUE SE TORNOU REI



Há muito, muito tempo, havia um homem que morava num sítio muito distante da cidade. Ele morava numa casa de palha, numa quinta. O homem gostava muito da quinta e trabalhava muito para a manter em ordem.
Um dia, ele estava muito preocupado com o tempo, porque havia muito vento e o céu estava carregado de nuvens. Quando estava dentro de casa a aquecer-se, ouviu um barulho e foi ver pela janela o que se estava a passar. Era uma tempestade muito forte com chuva e trovões. No momento em que ele ia dormir, o vento levou consigo o telhado de palha. O coitado muito preocupado, começou a gritar e a pedir ajuda. A força das águas levou a quinta.
Ao amanhecer ele estava deitado num monte de palha onde dormiam as vacas. Acordou com uma cara de espanto, quando viu a quinta naquele estado.
Começou a procurar os animais até que viu uma caixa num poço. Como era muito curioso, foi ver o que estava dentro dela. Quando a abriu, encontrou um peixe. O mais incrível é que o peixe falava e tinha alguns dons. O peixe olhou para o homem e disse:
- Com essa cara o senhor parece que está mesmo aflito!
O homem respondeu gaguejando:
- O que vai ser da minha vida sem esta casa e esta quinta?
O peixe muito atrevido disse:
Eu posso resolver este problema! Para mim é canja!
O homem replicou num tom de gozo:
- Essa agora! Um peixe sabichão! Como é que vais resolver este problema?
- Com magia claro, respondeu o peixe.
Disse o homem:
- Magia?
- Como o senhor me encontrou dentro desta caixa, merece pedir dois desejos!
- Só isso?, perguntou o homem.
- Eu queria pedir quatro desejos!
- Está bem! Respondeu o peixe.
- Posso pedir?, insistiu o homem.
- Sim, podes!, disse o peixe.
Quero ter um palácio, ter uma rainha, ser feliz e rico!
O peixe disse:
- Que o teu desejo se torne realidade!
Depois de concretizar o desejo, o peixe desapareceu. O homem viu que estava sentado numa cadeira com a sua mulher. Ele era rei e a sua mulher uma rainha. E viveram felizes para sempre!
Está a minha história acabada e a minha boca cheia de marmelada!



Teresa, 8ºB

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