quinta-feira, 17 de junho de 2010

A princesa imortal

Numa grande floresta, vivia uma princesa chamada Simone. Ela era muito feia e muito alta. Vivia sozinha, porque tinha sido abandonada pelos pais.
Como todos os dias, ela foi à procura do seu pequeno-almoço.
Mas nesse dia, foi surpreendida com o aparecimento de uma grande serpente. A princesa tentou fugir, mas a serpente era muito forte e impediu-a de escapar. De tanto tentar, acabou por cair no chão em cima de um espelho.
Quando tocou no espelho, sentiu uma sensação estranha. Algo a estava a tele-transportar.
- O que foi isto!? Que coisa mais estranha!
- Olá!
- Quem és tu?
- Sou um espelho. Não dá para perceber?
- Sim. Isso já deu para ver.
- Que luz é esta?
A luz vinha de uma árvore, onde estava escondida uma fada muito esperta.
- Isto é de loucos! - pensou a princesa.
- Olá minha querida!
- Olá! Será que alguém me pode explicar o que se passa? - perguntou a princesa.
- Tu tens um grande dom! Já olhaste para ti? - perguntou a fada.
- Sou feia! Os meus pais abandonaram-me por eu ser feia. Deixem-me em paz! - disse a princesa, continuando a andar.
Para sua surpresa, pouco tempo depois, encontrou novamente a serpente. Esta laçou-lhe o seu veneno. Ela caiu ao chão, imobilizada.
- O que fazemos agora? O que fazemos? Faça alguma coisa, por favor. - disse o espelho muito aflito.
- Não te preocupes! Olha... - exclamou a fada.
- Uau... Ela está a acordar! Meu Deus! Obrigada, meu Deus!
- Ela é uma rapariga muito especial. - afirmou a fada.
- Então porquê?
- Tem poderes. Ela é imortal. Nada a pode matar. A não ser...
- A não ser o quê? - perguntou o espelho desconfiado.
- Esqueça. Vamos levá-la para casa.
De manhã...
- Ai minha cabeça!Que estranho! Eu fui envenenada por...uma serpente. Será que estou a ficar louca?!
Como estava com muita fome, levantou-se e foi à procura de comida.
Desta vez, foi tudo bem diferente. A serpente, que anteriormente era má e venenosa, foi ter com ela e ofereceu-lhe uns frutos fresquinhos e deliciosos.
Desde então, a princesa, a fada, a serpente e o espelho viveram harmoniosamente naquela floresta.

Solange Semedo, 8.ºE

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