sexta-feira, 24 de junho de 2011

As três fortunas do lobo feroz

Havia um lobo feroz que tinha adormecido numa caverna. Ele Ele dormiu quarenta e oito horas seguidas. Quando acordou, espreguiçou-se, esticou-se, rangeu os dentes e afiou as unhas.
Como estava um pouco fresco, ele espirrou três vezes. Primeiro pensou que estava constipado, mas depois percebeu que não. Dizia-se que quem espirrava três vezes ao acordar teria três fortunas a ganhar.
Contente, pensou que lhe iam acontecer coisas boas. Ao descer a montanha, avistou três carneiros a discutir sobre a propriedade onde eles estavam. Quando os viu, pensou que estes eram a sua primeira sorte e que os ia comer.
Mas enganou-se! Estes foram mais espertos do que ele. Pediram-lhe para lhes resolver o seu problema. Ele aceitou e foi ver os limites da propriedade. No entanto, quando se voltou, os dois carneiros deram-lhe com um pau na cabeça. Foi assim que o lobo perdeu a sua primeira sorte!
Continuou o seu caminho e, pouco tempo depois, viu duas éguas a pastar: uma velha e outra nova. Pensando que essa era a sua sorte, decidiu tentar apanhar primeiro a mais velha. Esta disse-lhe que lhe oferecia a sua filha, que tinha a carne mais tenrinha, se ele lhe tirasse o espinho que tinha cravado numa das patas traseiras. O lobo aceitou. Aproximou-se para o fazer, mas esta deu-lhe um coice que o fez cair desmaiado. Quando acordou, já não viu ninguém. Foi assim que o lobo perdeu a sua segunda sorte!
Continuou então o seu caminho e, um pouco mais à frente, viu uma porca com os seus bacorinhos. Contente, pensou que finalmente esta seria a sua fortuna. Foi ter com a porca e pediu-lhe os seus filhos para comer. Ela disse-lhe que sim, mas pediu-lhe que a deixasse baptizá-los primeiro. Depois de muito pensar, ele autorizou… Ela conseguiu assim enganá-lo e fazer com que caísse dentro de um poço. Foi assim que o lobo perdeu a sua terceira sorte!
Após muito esforço, ele conseguiu trepar por uma corda, mas, já perto da superfície, viu uma vaca a passar. Ainda pensou em ir atrás dela para comê-la, mas mudou de ideias, pois já tinha tido “sorte” suficiente.

Elisabete Silva, 6.ºE

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