domingo, 14 de março de 2010

O menino cabeludo


Era uma vez um menino chamado “Cabeludo” que não tinha cabelo. Um dia de noite, o Flávio, que era o melhor amigo dele, estava na rua a brincar sozinho e como gostava muito dele chamou-o para irem brincar. Ele tinha poucos amigos. A Tatiana e o Flávio eram os únicos. Os outros miúdos gozavam com ele porque não tinha cabelo. A Tatiana como gostava muito dele emprestava-lhe perucas. Os meninos mal comportados como viam que não era cabelo verdadeiro, mas antes uma peruca, puxavam-lha, punham-na no lixo. Ele ficava muito zangado e irritado e gritava com eles.
A Tatiana pensou bastante e encontrou uma solução para ajudar o amigo: punha cola na cabeça e a peruca por cima. Esta solução não resultou porque quando ele ia para a rua a peruca saia. E pensaram noutro plano: puseram muitas fitas na peruca, mas fazia comichão e caía na mesma. Pensaram noutra forma de resolver o problema: levavam-no à feiticeira para ver se encontrava um feitiço para crescer o cabelo. A feiticeira ajudava-o com a água mágica que fazia com que a água crescesse.
Para fazer o feitiço ele precisava da água mágica que estava num poço com jibóias e escaravelhos e encontrava-se num sítio muito, muito longínquo e difícil de encontrar. Ficava no Zimbabué, na Ilha das Cores.
Para encontrar a água mágica pediram ajuda à mãe do Flávio e ao pai da Tatiana. O pai da Tatiana tinha um cassetete que dava choques e a mãe do Flávio tinha uma corda tão enorme. A mãe do Flávio também era piloto e conduzia aviões e levou-os a te lá. Quando chegaram lá, o Flávio deu um choque nas cobras nos escaravelhos também. Muito depressa, a Tatiana atirou a corda e o menino Cabeludo foi buscar a água e pôs dentro de um jarro.
De seguida, levou o jarro na mão e segurou-o com cuidado para não cair, se caísse virava-se o feitiço contra o feiticeiro. Demoraram três horas a chegar a Portugal. Quando chegaram, foram logo ter com a feiticeira. A bruxa fez o feitiço e o menino Cabeludo ficou muito contente porque já tinha cabelo. Assim que chegou à escola em vez de os meninos mal comportados gozarem com ele, foi o menino que gozou com eles.
Vladimiro Ribeiro - 5ºE

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